De Pai para
cá, a idéia era virmos de van, rápida e com ar condicionado.
Mas estavam todas
cheias então sobrou o precário onibus público, US 2,70/ cada, 4 horas de viagem
para percorrer 110 km, cheio de subidas, descidas e mais de 1.000 curvas (sem exagero).
Então
imaginem a velocidade dele.
Nas subidas se voce for andando a pé, vai dar no
mesmo.
E, claro que o onibus estava caindo aos pedaços, chegava a ser
engraçado.
O onibus. |
Chegando em
Mae Hong Son, já gostamos de cara, cidadezinha pequena, calma, praticamente só uma
avenida principal onde estão alguns bons hotéis e um lago com algumas pousadas
em volta.
Portal. |
Ficamos na
First House, US 10/ noite, simples, com os quartos bem limpinhos e um
providencial terraço com vista para o lago. Não precisavamos de mais nada.
Nossos 2 quartinhos, à direita. |
O terraço, suspenso. |
E a vista, a partir dele. |
Demos umas
voltas pela cidade, no mercado público, templos (só prá não perder o costume) e
na beira do lago.
Mercado. |
Num outro
dia fomos um pouco mais longe.
Num parque público legal, que tinha como
principal atração lagos, riachos e até uma pequena gruta, lotados de carpas.
Algumas enormes e outras super gordas.
Na entrada do parque já tem algumas
mulheres vendendo comida pros peixes. Pão, ração, biscoitos, etc.
As carpas
agradecem e não vão embora nunca mais, comida farta e sem esforço nenhum.
Parque das carpas. |
A super população, num pedaço do riacho, dentro da gruta. |
Nessa mesma gruta, tinha essa estátua. Achamos que deve ser de algum monge que viveu aqui em retiro. Agora, aquele pano de oncinha com que cobriram a estátua, é de gosto bem duvidoso, não ? |
O parque é
legal, bem cuidado, bonito mas o mais legal mesmo é observar o povo, tem cada
um mais engraçado e diferente que o outro. São turistas sim, mas quase não há
“gringos”, esses são na maioria tailandeses.
Voltando do
parque fomos em mais um templo no alto de uma montanha, com vista para Mae Hong
Son, lá em baixo, super tranquila.
Vista da cidade, desde o templo na montanha. |
Aquele templo, lá no fundo em cima da montanha. |
Andei
pensando ... e aqui achei uma boa definição de cidade ideal.
Claro que levando em
conta que só ficamos 4 dias e que só enxerguei o que eu quis.
Se passasse mais
tempo provavelmente veria os defeitos e mudaria de idéia.
Mas o que vale é a
definição : - Cidade pequena, rodeada de montanhas, sem transito algum, pacata,
espalhada, com poucos restaurantes e bares, mas alguns bons.
Poucos turistas,
um bom mercado público que funciona todos os dias, um belo lago com peixes e um
caminho ao redor com bancos e sombra de árvores.
Templos, vários, onde cultuam
a religião budista que provavelmente é a maior responsável pelo comportamento
respeitoso e pacato do povo.
Um hospital público decente.
Polícia, que está
mais para servir do que para repreender.
Uma pequena prisão, pra quem folgar.
Uma
feirinha noturna em volta do lago, todos os dias.
E, acima de tudo, em
primeiríssimo lugar, o maior “estabelecimento” da cidade, bem maior que
qualquer outra coisa aqui : - Escola pública = educação = analfabetismo zero
(eu imagino).
Mudando de assunto.
Uma
curiosidade desse Budismo Theravada (um dos tipos existentes) : - Quase toda pagoda (essa construção circular) dentro de
templos, independentemente do tamanho, tem nichos em volta e cada um
representa um dia da semana.
Para eles (os budistas), o dia da semana em que
voce nasce é muito importante, então reze na frente do seu.
É disso que estou falando... |
... e com zoom em um dos nichos. |
E uma
curiosidade, agora sobre os monges : - Teoricamente, quando alguém se torna um
monge, abre mão de todas as coisas materiais e, somente terá como pretences,
suas roupas, uma coberta e a tigela onde receberá comida doada todos os dias.
Simples e prático, como deve ser.
Essas tigelas pretas, da comida. |
Mais fotos :
Um, dos dois templos em volta do lago. |
O outro. E dentro desse ... |
... um Buda feito de vime (eu nunca tinha visto). |
Outro templo dentro da cidade ... |
... e dentro dele, uma das imagens de Buda mais cultuadas do norte da Tailandia. |
Outro belo templo. |
Carteado noturno. |
Elas não resistem. E vão a TODAS as feirinhas que encontramos. Num passo de lesma. E eu só aturando... |
Desenho de representantes das várias tribos étnicas que tem por volta. |
Nesse, algumas com seus nomes. |
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