De Ton Sai, na Tailandia, pegamos um barco até
Ao Nang, 20 min. e US 2,50/ cada e depois um taxi até o aeroporto de Krabi, 50
min. e US 20.
De Krabi até Siem Reap no Camboja viemos pela Air Asia em dois
voos, primeiro um até Bangkok, 1:15 hs e outro até aqui, mais 1:15 hs e US 151/
os dois voos por pessoa.
Poderíamos ter vindo por terra, sairia mais
barato pois os dois países fazem fronteira.
Mas acho que não compensa, de avião
é bem mais rápido e fácil além disso tirar o visto (US 20 por um mes) no aeroporto é super
simples.
Preferimos vir primeiro para Siem Reap, no norte
e depois descermos para a capital Phnom Pehm mais ao sul e então as praias bem
no sul do país.
Dá pra fazer também o caminho inverso.
Nos hospedamos no Dyna Boutique, US 29/ noite,
muito bom, gostamos bastante apesar de ficar um pouco distante do centro onde
tem os mercados, bares, etc..
Mas tinhamos um tuk- tuk, de graça, na frente do
hotel, sempre pronto pra nos levar pra todo lugar.
Reparem na placa o alfabeto do idioma do Camboja,o khmer. |
Perdi as contas de quantos mergulhos dei nessa piscina. |
Todo mundo aqui anda de tuk- tuk (não existe
moto pra alugar) e os preços são meio fixos, US 2 de
dia para qualquer lugar da cidade. De noite US 3.
Para o aeroporto US 5.
Esses tuk- tuks não são iguais
aos da Tailandia onde a moto faz parte do carrinho, aqui são uns carrinhos,
para até 4 pessoas, puxados por umas motinhos pequenas, bem simples e
funcional.
E não correm como os tuk- tuks tailandeses (ainda bem).
Tailandes. |
Cambojano. |
A moeda do Camboja é o riel e 1 US vale 4000
riels.
Mas não sei porque praticamente só se usa dólares para tudo e nos ATMs
só se saca em dólares.
A nota de riel até existe mas só se usa para valores
menores de um dólar.
A cidade de Siem Reap é bem bacana, tem um rio
que atravessa ela toda, e no centrinho tem a Pub Street, bem agitada, onde os
gringos se encontram pra tomar cerveja barata.
Até que enfim, aqui a caneca de
chopp é US 0,50.
E a latinha das cervejas locais,
Angkor ou Cambodia é no máximo US 1.
Calçadão beira- rio. |
"A perdição". |
A cidade é calma, sem transito (apesar de ter
muito tuk- tuk) e segura.
Um pouco sujinha e fora do centro bem pobre, mas é
agradável.
Ficamos por 12 dias.
O Camboja não é tão conhecido assim, pelo menos
por nós brasileiros, então depois vou contar um pouquinho da história desse
país que até teve um período legal há muito tempo atrás e depois foi só
tristeza, praticamente até hoje em dia.
Mas deixarei para falar disso no próximo
post sobre Phnom Pehm, a capital.
Agora, vou falar sobre os Templos de Angkor,
Patrimonio da Humanidade.
Todo mundo que vem para Siem Reap vem pelo mesmo
motivo, conhecer os templos.
São muitos e espalhados por uma área enorme, então
um dia só é muito pouco para conhece-los, dois talvez melhor, mas bom mesmo é
ir sem pressa e ficar mais tempo.
Nós fomos 3 dias, duas vezes de tuk- tuk (US
15 pelo dia todo), como a maioria faz, e uma de bicicleta.
De bike é legal, mas
erramos ao escolhermos umas muito baratas (US 2/ cada), cansa muito, se
tivéssemos desembolsado US 7/ cada, seria bem melhor com umas bikes de
qualidade, afinal as distancias são grandes. Fica a dica.
O ingresso para Angkor custa US 20 por um dia,
US 40 por tres e US 60 por uma semana.
E se voce quiser curtir mais, faça como nós e vá
antes de tudo ao bom Museu Nacional onde tem explicações sobre o Império Khmer
e a história toda dos Templos de Angkor.
Entrada do museu, infelizmente lá dentro é proibido fotografar. |
Como eu disse, a região toda dos templos é
enorme e são mais de 100 templos, mas tres são imperdíveis, Angkor Thom
(Bayon), Ta Prohm e Angkor Wat. Esse último o mais bem preservado e a maior
edificação religiosa do mundo.
Eu indico também Preah Khan e Ta Som, esses dois são maravilhosos e tem menos gente.
Não vou entrar em detalhes sobre cada um desses
templos, vou sim, mais abaixo, postar belas fotos.
Sobre a história do Império Khmer, onde foram
construídos os templos, descrevo um pouco :
- O Império Khmer, que começou no séc. 9 (no ano
de 802), ocupava o que hoje é a Tailandia, o Camboja, o Laos e o Vietnã juntos.
A capital foi Angkor, aqui onde
estamos e o Império existiu até o séc. 13.
Para a época essa capital era enorme, moravam mais
de 1 milhão de pessoas aqui (só para comparar, na mesma época em Londres
moravam 50 mil).
As casas, prédios públicos e palácios eram todos de madeira e
claro que já não existe mais nada, mas os templos foram construídos com pedras.
O primeiro ficou pronto no ano de 839 e depois foram construindo outros durante
mais 400 anos.
Eram templos hinduístas mas depois viraram budistas.
Foram
construídos pelos reis daquela época, em homenagem aos deuses.
Os reis acreditavam (pelo menos é o que diziam ao povo) que eles, após suas mortes, se transformariam em deuses.
Então,
pelo que eu entendi, construíram para eles mesmos.
O fim do Império Khmer foi em 1431, quando a
Tailandia (que já existia então) invadiu e saqueou a cidade de Angkor. Que foi
abandonada.
Depois disso a partir do séc. 15 o Camboja virou
budista e alguns templos ainda foram utilizados mas a cidade de Angkor já não
existia mais.
Então em 1861 quando um naturalista frances
publicou um livro a respeito dos Templos de Angkor a fama começou e em 1900
começaram as escavações e restaurações.
Pararam nos anos 60 e 70 por causa de
guerras e em 1992 com o título de Patrimonio da Humanidade dado pela UNESCO, o
turismo foi se intensificando como vem sendo até hoje.
Em 2007 foram mais ou
menos 2 milhões de visitantes.
E agora nós viemos.
E eu estava com receio de que
iria achar tudo muito lotado, mas não foi bem assim.
Claro que os templos mais
famosos são bem cheios. Mas é tudo bem grande e espalhado então, nesse sentido
é relativamente tranquilo, ainda.
O que vou escrever agora é minha opinião
particular, que pode estar errada e não precisa ser levada em conta.
Talvez não
haja como comparar, mas eu gostaria de “comparar” essas ruínas aqui com duas
outras que conheço.
Pelo menos são todas da mesma época.
Macchu- Picchu, no Peru, que não são templos,
mas uma cidade dessa mesma época (provavelmente foi uma “cidade- escola”) é
minúscula perto de Angkor e não tem a beleza e riqueza de detalhes daqui, mas
achei tão interessante quanto.
E Bagan, no Mianmar, que são templos, também
dessa mesma época.
São mais bem cuidados, preservados e restaurados e, apesar
de não terem a grandeza das ruínas de Angkor, são muito mais numerosos e talvez mais
bonitos, tanto os templos quanto a região.
Finalizando, a cidade de Siem Reap por si só já
vale a visita.
E os Templos de Angkor, com certeza são ruínas de tirar o
folego.
Tem detalhes e história que nos fazem sentir super pequenos diante de
tudo aquilo.
Só de pensar no trabalho, conhecimento de engenharia e paciencia
de seus artistas, construtores e idealizadores...
Na verdade, não acho palavras para definir o que eu penso.
Vejam as fotos com calma e tentem definir voces.
Fotos :
Angkor Thom (Bayon). |
Bayon. |
Bayon. |
Bayon. |
Bayon. |
Bayon. |
Bayon. |
Ta Prohm. |
Ta Prohm. |
Ta Prohm. |
Ta Prohm. |
Ta Prohm. |
Ta Prohm. |
Ta Prohm. |
Ta Prohm. |
Ta Prohm. |
Angkor Wat. |
Angkor Wat. |
Angkor Wat. |
Angkor Wat. |
Angkor Wat. |
Phnom Bakheng. |
Preah Khan. |
Preah Khan. |
Preah Khan. |
Preah Khan. |
Preah Khan. |
Preah Khan. |
Preah Khan. |
Preah Khan. |
Ta Son. |
Ta Son. |
Ta Son. |
Dança cambojana que assistimos num bar. Parece bastante com a da Indonésia. |
Muitas mulheres e também algumas crianças aqui, tem o costume de ... |
... usar pijama o dia todo. Não é legal ? Voce acorda e nem precisa pensar em trocar de roupa, rsrsr. |
Mercados, eu não me canso de ir, quase em toda cidade que visitamos ... |
... sempre tem coisas interessantes e é um divertimento. |
Crianças, nesta idade ... |
... deveriam somente brincar ... |
... e estudar também, mas aqui ... |
... praticamente todas, trabalham !! |
Esses orientais malucos, são sempre cheios de poses pras fotos. |
Choppinho a US 0,50, deixa todo mundo feliz. |
Normalmente meus posts tem por volta de 30 fotos, nesse tem 53 !
Próximo post Phnom Pehm, capital do Camboja.
Voce está ficando bom nisso, parabéns!!! Lembranças a todos. PePê.
ResponderExcluirTô curtindo muito. Abração.
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