segunda-feira, 28 de abril de 2014

HANOI a LAO CAI de moto - VIETNA



Saindo de Hanói em direção norte pode-se optar por tres roteiros.

O que escolhemos vai pelo lado esquerdo do mapa (noroeste), em direção a fronteira com o Laos e depois subindo até Lao Cai, na fronteira com a China e então retornando a Hanói.

Outro pelo lado nordeste, mais a direita no mapa indo paralelo ao litoral até bem ao norte e também voltando a Hanói.

E um terceiro que seria a junção dos dois, abrangendo quase todo o norte do Vietnã.

Escolhemos pelo lado noroeste pois dizem que é o mais bonito, com mais cidades interessantes pelo caminho, além de ser o que a maioria escolhe.

No nosso guia (Lonely Planet) eles descrevem essa viagem como uma das “tops” no Vietnã, dizem que se for feita de moto então é muito melhor, voce vai encontrar visuais de montanhas incríveis, cidadezinhas bacanas e muitas tribos étnicas pelos vales e montanhas, além das estradas serem pouco movimentadas e boas.
Chegam a exagerar e dizer que é “a viagem de uma vez na vida” (traduzindo do ingles).

Já vou dizendo que não é bem assim, aliás, prá mim tá longe de ser.
Sim, as estradas sobem e descem montanhas altas e são pouco movimentadas.
Também é verdade que tem muita gente das minoritárias tribos étnicas pelo caminho e achei legal que tem bastante lugar que praticamente tem turismo zero.
Agora, as paisagens não são maravilhosas, talvez num ou noutro lugar sejam bonitas, mas raramente.
As cidades do caminho, na minha opinião, estão longe de serem legais, depois falo um pouquinho de cada uma.
E a estrada em vários trechos está horrível, tornando alguns dias super cansativos.
Eh legal quando voce chega em locais onde ninguém fala e nem entende uma palavra em ingles, mas quando isso se torna rotina acaba é enchendo, pois até prá comer fica difícil.

Outra coisa importante é que apesar das distancias entre as cidades serem curtas demora-se muito, primeiro porque as estradas são perigosas e os vietnamitas são uns suicidas (sem exagero) então dificilmente voce pilota a moto só curtindo o visual, etc..
Se voce não ficar atento quase 100% do tempo acaba tendo um acidente.
E se tiver tá ferrado, não existe socorro nenhum, pouquíssimos hospitais (que nem deveriam ser chamados de hospitais) e ainda ouvi dizer que os vietnamitas não costumam ajudar os acidentados. Cada um que se vire sozinho.

Bom, também é verdade que no nosso guia de viagem eles sugerem que voce faça a viagem em uma turma, organizada por agencias especializadas e com guias experientes.
Com certeza teria sido melhor.

Mas eu e a Cris (como vários outros fazem) decidimos alugar uma motinho, pegar um mapa muito sem-vergonha e, só nós dois, levando duas mochilas, nos mandarmos pela estrada.

A Sílvia, aproveitou que “se livrou” de nós por uma semana e foi conhecer o destino turístico número 1 do Vietnã, Halong Bay.
Até gostou (foi num esquema de bacana), mas confirmou que o excesso de turismo está estragando tudo.
Depois ela ainda pegou um trem e foi até Sapa (nos encontramos por um dia lá) e de lá visitou Bac Ha onde todo domingo tem um mercado famoso e colorido das minorias étnicas do norte do país.
Depois ela voltou a Hanói e nos encontramos para seguirmos rumo sul.

As seis fotos a seguir são dela, as 3 primeiras de Halong Bay e as outras da feira de Bac Ha.






















Voltando a nossa viagem, existem várias agencias em Hanói que alugam motos e montam roteiros para diversos passeios, desde uns mais curtos até outros bem longos, alguns pelas rotas tradicionais ou outros pelas estradas alternativas, bem ao estilo off-road.
Agora confiar nos vietnamitas é que é difícil, não estou dizendo que nenhuma agencia mereça confiança, deve até existir uma ou outra séria. Mas é raro de se achar.
Por isso que resolvemos ir por conta própria.

Fui numa agencia recomendada pelo recepcionista do nosso hotel mesmo, escolhi uma moto pequena (tipo nossa honda biz), 125 cc, pois além de ser mais barata (US 12/ dia), não costuma quebrar e se acontece todo mundo conserta.
Não é ideal mas dá pra ir.
Aliás tem um brasileiro que foi com uma honda biz do Brasil até o Alasca !
Desconfortável, freios ruins, motor fraco (com duas pessoas então...) mas é verdade que aguenta tudo.
Se sai razoavelmente bem no asfalto e se vira nas pedras e no barro (tivemos um pouco de tudo pelo caminho).

- Primeiro dia 20/4.      Hanói - Mai Chau,      140 kms em 6 hs.

Eh isso mesmo, seis horas para percorrer somente 140 kms, aqui é assim.
Na estrada, quando tá boa vou até 60 km/h (nunca, nenhuma vez, passei disso), já quando se passa por dentro de vilas ou cidades, que são muitas, vou no máximo a 40.
Isso quando tá bom, mas na maioria das vezes não tá, viajo então a 40-50 km/h e em vários trechos (acreditem) menos de 20 km/h !

Assim que saímos, ainda nem estávamos na estrada e começou a chover, capinha de plástico de US 2, com cuidado pra não rasgar e dois sacos plásticos fininhos nas mochilas.







Velocidade baixíssima e vamos embora.
Estrada chata até distanciar bem de Hanói.
Chove, para um pouco, chove de novo...

Nesse trajeto, numa serra, pegamos uma neblina muito forte e por vários quilometros, calculei uma visibilidade de menos de 20 metros, até que foi legal.




Molhados e com visibilidade baixa, mas super felizes.



20 metros de visibilidade. Ou menos ?



Mas na serra a moto mostrou-se fraquinha, para passar um caminhão é um sufoco, muitas vezes até tinha que engatar primeira-marcha.

Então chegamos em Mai Chau, foi uma das cidades que ficamos que excepcionalmente achamos legal (só essa e Sapa), tem bastante campo de arroz em volta, dando um certo charme.
O turismo fica por conta do pessoal que vem pra se hospedar em casas das vilas de tribos étnicas.
Achei assim, meio falso, as casas são é para os turistas mesmo, não são as casas deles de verdade, mas vá lá, tem gente que gosta.
Alguns alugam bikes e dão umas voltas pela região, é bonita, vale a pena.




Mai Chau.



- Segundo dia 21/4.      Mai Chau - Son La,      175 kms em 5,5 hs.

Viagem meio frustrante, de interessante (mas não muito), só uma cidade no caminho, Moc Chau, onde nos anos 70, com ajuda dos australianos e do pessoal da UN (União das Nações), foi montada uma indústria de leite e derivados (coisa rara por aqui), que abastece Hanói e boa parte do Vietnã.




Uma, das várias ...



... paradas de descanso.



Placa do laticínio de Moc Chau.



Sobre a cidade de Son La, nada de interessante.

- Terceiro dia 22/4.      Son La - Dien Bien Phu,      165 kms em 6,5 hs.

Bastante montanha e campo de arroz, aliás essas plantações de arroz rendem paisagens bem legais, tem cada tom de verde.







Vou seguindo com cuidado e mantendo velocidade próxima de 40 km/h e máxima de 60.

Várias vezes tenho que sair da estrada pois os caras ultrapassam quando querem, ninguém respeita nada, buzinam e ultrapassam, pode ser em curva, subida, onde eles bem entenderem.

Até que surge um cruzamento e uma desgraçada de uma vietnamita que ia na minha frente (na hora só tinhamos nós dois na estrada), diminui a velocidade e vai para o meio da pista, quase parando, lógico que eu imaginei que ela iria entrar a esquerda (pois foi para o meio da pista), mas ela não deu pisca para lado nenhum.
Abri um pouco para a direita e a uns 30 ou 40 km/h fui ultrapassá-la quando ela acelera e vira para a direita, exatamente em cima de mim.

Nem brequei, na pancada a moto dela girou e ela nem caiu.
Nossa moto caiu e arrastou um pouco, a Cris, sei lá como, quando eu vi tava de pé e ilesa, eu fui arrastado junto com a moto e ralei o ombro e cotovelo, só isso, nada grave.

Assumo meu erro, tentar ultrapassar pela direita.Mas se ela queria virar a direita, porque ao invés de simplesmente entrar, foi para o meio da pista dando todo o indício que pretendia era entrar pra esquerda e vira na minha frente sem nem ao menos olhar ?!

Regras vietnamitas no transito :
Sempre, sempre o maior tem a preferencia.
E sempre, quem vai na frente faz o que quer, quem estiver atrás tem que desviar, ninguém sequer olha no espelho, nem quando vão entrar em alguma esquina, nem quando estão escostados na calçada e vão começar a acelerar pra entrar no fluxo, nem para ultrapassar, nem nada.
A regra é : - Quem vem atrás que se vire.
A maioria dos donos de motos retira os espelhos retrovisores !!

Não foi nada, só uns arranhões, mas erro grave meu não estar devidamente equipado com proteções como jaqueta, luva, etc..

Ah, e a mulher.
Logo que eu levantei perguntei se a Cris tava legal e fui em seguida ver se a mulher tinha se machucado, ela me parecia bem e só apontou para o tornozelo.
Olhei com cuidado e não vi nada, só que estava sujo (aliás, ela toda estava, rsrs).
Bom, daí fui levantar a moto e ver se tinha algum estrago. Tudo certo, assim como eu, só uns arranhões.
Quando olhei de novo a mulher tava agachada e, achei que fingindo que doía o tornozelo, e já veio uma outra, sei lá saída de onde, tirando satisfação comigo e querendo grana.
A Cris me disse que viu as duas conversando e, muito provavelmente, a “acidentada” falando pra outra tentar tirar uma grana minha.
Na hora fiquei meio com pena, ela insistia que queria 500.000 (US 25) e dei 200.000 (US 10). Depois me arrependi, devia era ter dado um “croque” nela, rsrsr.

Bom daí fomos embora, atenção triplicada e velocidade reduzida (mais ainda !).
Ficava falando comigo mesmo: - Eu não confio nesses vietnamitas, mas eles sempre me surpreendem. - Não confio neles. - Não posso me esquecer. - Não confio neles.
E fui embora, meio “ressabiado”, mas feliz por estarmos inteiros.

A cidade de Dien Bien Phu não é muito legal.
Tem alguns atrativos como museu, monumentos, coisas de guerra, etc..
Aqui foi onde finalmente (sei lá quando) os vietnamitas derrotaram os franceses e puseram fim ao Império da Indochina que esses franceses folgados estavam dominando há muito tempo.
Foi o começo do processo de independencia do Vietnã.




Nas vilas pelo caminho, sempre essas ...



... estilosas mulheres de minorias étnicas pelas ruas.



- Quarto dia 23/4.      Dien Bien Phu - Muong Lay,      115 kms em 4,5 hs.

Cidade bem feia e estranha, foi relocada e “modernizada”, antes ficava num vale que logo mais vai ser inundado pela represa de uma hidrelétrica.
A nova cidade está nas margens dessa represa e dizem que vai se esforçar para se tornar turística com atrações novas como esportes aquáticos.
Sei lá, não me parece que vai dar certo.




O cemitério já está pronto para o alagamento. Covas vazias.



O sol começou a "pegar", então parei no caminho e comprei essa camisa na beira da estrada, US 2, usada.



- Quinto dia 24/4.      Muong Lay - Lai Chau,      130 kms em 6 hs.

Existe um caminho mais tradicional entre essas duas cidades mas fomos por um caminho alternativo pois haviam me avisado que pela estrada normal tava muito ruim.

O caminho que pegamos passa por Sin Ho, uma vilazinha que no nosso guia estava escrito que valia muito a pena conhecer, mas eu discordo totalmente.




Mercado de Sin Ho.



Nesse trajeto tinham vários trechos muito ruins mesmo, várias partes da estrada estão em construção no meio de grandes subidas e descidas de serra, as vezes tava tão ruim, com tanta pedra solta, que eu tinha que ir em primeira, por quilometros, um saco.
Isso porque me disseram que esse caminho era o melhor, imagino o outro...




Olha a folga do búfalo, parece que é na lateral, mas não, ele está é no meio da estrada mesmo.



Esses porcos, pelo menos tavam fora da estrada, no que deveria ser o acostamento.



Pelo caminho tinham várias plantações de chá.



Chegando em Lai Chau, impressionam as avenidas largas, construções enormes do governo (sei lá o que são), vai entender, coisas de comunistas.
A cidade mesmo não vale a visita, de jeito nenhum.




Lai Chau, a cidade é super pobre e no meio do nada, mas tem essa parte com esses prédios e essa avenida de 3 pistas (de cada lado), asfaltada, que não combina nem um pouco com a realidade daqui ...



... essas construções de sedes do governo então. Nem sei o que são, mas tem várias como essa da foto. Pena que não tirei foto do restante da cidade, é de uma pobreza total.



- Sexto dia 25/4.      Lai Chau - Sapa,     70 kms em 3 hs.

Agora sim ! Trajeto curto, estrada boa, quase sem movimento e que sobe uma serra bonita que rende uma bela vista.
Se os outros dias tivessem sido como este tava bom demais.




Na subida da bela serra ...



... descanso para a motinho ...



... e para nós.



Aí sim é curtição, uma bela estrada com uma bela vista e ainda a agradável surpresa de se chegar em Sapa.




Quase lá.



Cidade bem turística e junto com Mai Chau as únicas que valem a pena se conhecer nesse roteiro.
Sapa tem hotéis e restaurantes pra todo lado.
O pessoal vem aqui mais pelos “trekkings”, que visitam outras vilas e tribos próximas.

Em Sapa até vale passar uns dias, mas é a única bem legal do roteiro.
Mai Chau só é um pouquinho melhor que as restantes mas não vale a pena ficar muito por lá.




Igreja católica em Sapa. O Vietnã, tem a segunda maior concentração de católicos na Asia (depois das Filipinas), perto de 10% da população. Acho que por causa dos colonizadores franceses (?).



Mulheres de tribos étnicas, descansando num banco de praça em Sapa. Aqui tem muitas delas e são famosas pela insistencia na venda de seus produtos.



- Sétimo dia 26/4.      Sapa - Lao Cai,      35 kms em 1,5 hs.

Lao Cai fica na divisa com a China e é onde se pega o trem de volta para Hanói.
A cidade mesmo não vale a visita e me pareceu super bagunçada.

No curto caminho até aqui, apesar de mais movimento na estrada, tem umas belas vistas de montanhas e campos de arroz.
Tivemos sorte do tempo estar aberto, nessa região chove bastante e quase sempre tem muita névoa.

Aqui acaba nossa viagem de moto.
Sem ter furado sequer um pneu, mas com um novo arranhão numa das laterais (já tinham vários), agora ela vai de trem (US 30) de volta pra Hanói.
Nós também, dividimos com dois holandeses uma cabine com beliches para quatro pessoas, com ar condicionado por US 40/ cada.
Dez horas de viagem durante a noite, dá pra dormir numa boa.

Daria pra ter voltado a Hanói de moto, mas não compensa, pois não tem nada de interessante pelo caminho e o trajeto direto leva uns dois dias inteiros e é por uma “highway” com transito e perigosos vietnamitas dirigindo.

Com essa viagem aprendi que não vou mais fazer a Cris correr risco de viajar de moto.
Andar de moto em alguns lugares aqui pela Asia é quase que obrigatório, então tudo bem, com muito cuidado.
Agora se eu quiser viajar que eu vá sozinho e arrisque só a mim mesmo, e além disso viajar de moto é legal mas só pra quem tá pilotando, o garupa fica é de saco cheio e ainda atrapalha a pilotagem.

Aprendi também a não confiar muito nas dicas dos guias de viagem, tem que “filtrar” bem os excessos de animação do pessoal que escreve.

Não me importo de passar sufoco para comer, dormir, pedir informações, etc..
Só que nessa viagem isso durou muito, na maioria dos lugares que passamos foi raro achar alguém que falasse ingles.
E, além das cidades serem bem feias e caídas (exceção de Sapa e Mai Chau) não tem quase estrutura turística, nem básica.

Gostei bastante de ver os costumes do povo das montanhas, seus estilos de vida, etc..

E mais que tudo gostei de confirmar que apesar de as vezes ter que passar por experiencias meio frustrantes elas sempre vão ser lembradas e usadas como um tipo de sabedoria que faz com que nosso futuro tenha menos erros e mais diversão.

No final, não recomendo essa viagem, mas como iria saber se não tivesse feito ?

Resumindo, foram 830 kms que logicamente tiveram seus momentos legais, mas foram poucos, a viagem toda eu considero uma “roubada”.

O que posso recomendar a quem estiver em Hanói e quiser conhecer o norte do Vietnã é passar um dia em Mai Chau e dedicar alguns dias a Sapa e arredores e só.

Mais fotos :




Na beira da estrada vimos esse cara passeando com os patos, mas o mais legal foi ...



... ver a cara de felicidade dele quando pedi permissão para tirar as fotos.



Café vietnamita, é feito com uma técnica diferente, e eu acho delicioso. Eles gostam de tomar acompanhado de sementes de girassol. Nós também.



As guerras passaram por aqui e deixaram muito estrago, mas também deixaram caminhões ...






... e outras viaturas ...




... que são usadas até hoje.



Campos de arroz.



Esse treco preso na cara do búfalo não é, como pode parecer, para por comida pra ele durante o horário de trabalho. Eh exatamente pra ele não conseguir comer no horário de trabalho.



Carregamento de porcos vivos.



Essas são duas estrangeiras viajando de moto, como nós. A diferença é que elas escolheram uma lendária Minsk, antiga moto vinda da Belarus. No passado era o que tinha para o povo vietnamita Hoje em dia eles mantém algumas (um pouco modernizadas) e alguns turistas saudosistas escolhem elas. A moto é bem ruinzinha, motor 2 tempos, etc, é ainda mais fraca que a nossa. Saudosismo. Ou estilo, como queiram. Eu achei que iria cruzar com vários turistas fazendo essa viagem de moto, mas além dessas duas da foto, só vi mais um grupinho de 3 (dois gringos e um guia) que um dia me ultrapassaram. Mais ninguém. 



Essa foto mostra um grupo de turistas desavisados e tranquilos saindo de um hotel em Sapa, mas eles nem desconfiávam que ...




... as terríveis mulheres de preto, já estavam preparando o bote ...




... e grudaram neles, com suas técnicas quase infalíveis de venda por encheção de saco ao extremo, hahaha.



Esses dois estão distraidamente olhando uma vitrine. Mas quando se virarem pra cá, vão ser atacados e terão poucas chances de não comprar nada. Quatro mulheres e um bebe contra só dois coitados, hahaha.



Essas quatro meninas estão descendo a rua todas sorridentes, mas ...




... nem imaginavam que um grupo de ataque já tinha se formado atrás delas e estava chegando com tudo, hahaha.




Essa do lado esquerdo está explicando pra loira que não adianta ela querer fugir sem comprar nada porque vão grudar nela e estão em maioria. Nisso olha a Sílvia (no lado direito, de costas) tentando passar despercebida pelo grupo das mulheres de preto. Mas olhem bem e vejam que a da direita já percebeu e se prepara pro ataque, hahaha. Ninguém escapa delas !!



Mais campos de arroz.



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