Viemos de Nong Khiaw pra cá de van em 3 hs e US
5/ cada.
Na ida foram 9 dólares cada e na volta 5, no mesmo tipo de transporte
e pelo mesmo trajeto (?!?).
E então ficamos mais 6 noites no Phasith
Guesthouse, legal e bem localizado, US 20/ noite. Antes de irmos para Nong
Khiaw já tínhamos ficado 4 noites aqui.
Dez dias em Luang Prabang é bastante tempo mas a cidade é bem legal e além de ser a cidade mais visitada de todo o país, é considerada a capital artística e religiosa do Laos.
A capital oficial mesmo é
Vientiane que tem quase dez vezes mais habitantes.
O centro da cidade é uma faixa estreita
que tem de um lado o rio Mekong e do outro o rio Nam Khan, é bem bonito, tem
uma arquitetura preservada com influencia francesa, bastante lojinha,
restaurantes, bares e pousadas e também é local de algumas feirinhas.
Uma noturna de artesanatos e
quinquilharias em geral, outra de comidas e também tem as diurnas, de comidas
prontas, de frutas, vegetais e outros alimentos e de roupas.
Centro de Luang Prabang e rio Mekong. A cidade é bem arborizada. |
Encontro dos rios Mekong e Nam Khan. |
Feira noturna. |
Feira diurna. Alguns daqueles cestinhos de palha são para se cozinhar alimentos no vapor. |
Feira diurna, esses arranjos de flores são para oferendas nos templos. |
Feira de comidas noturna. Voce paga US 1,20, e se serve uma vez só, mas pode lotar o prato. |
Templos então tem para todos os gostos, alguns muito bonitos e outros com muita história.
No centro da cidade e redondezas são
mais de 30.
O Laos tem mais de 90% de sua população formada por budistas.
E
quase todo menino laotiano passa, pelo menos uma vez na vida, por seu período
monástico.
Tem mesmo bastante monge por todo lado aqui em Luang Prabang, mas
onde eu realmente vi muitíssimo mais foi no Mianmar.
Esses monges na foto eram todos adolecentes. |
Passamos nossos dias caminhando prá lá e prá cá, um dia até alugamos umas bicicletas, mas foi só para comprovar que a cidade é tão pequena que nem eram necessárias.
O Laos foi um reinado mas depois de instalado o atual regime
comunista, o rei e sua família foram tirados do palácio e hoje vivem em outro
lugar qualquer, ouvi dizer que eles mudam (ou são mudados) de cidade de tempos
em tempos e que o rei deposto não foi esquecido pelo povo e também que nunca
foi maltratado pelos governantes comunistas.
Wat Mai (wat significa templo). |
Wat Aham. |
Wat Visoun. |
Wat Xieng Thong. |
Fomos um dia nas cachoeiras de Tad Khuang Si, imperdíveis, são lindas, ficam a 30 kms da cidade.
Fomos de tuk-tuk, US 25,
independente do número de pessoas, cabem até umas 10 e inclui a ida, mais umas
tres ou quatro horas lá e a volta.
Me fez lembrar um local na Croácia que se
chama Parque Nacional Plitvicka Jezera, esse croata tem a vantagem de ser bem mais
estruturado, muito maior e ainda mais bonito que aqui mas com a grande desvantagem de
não se poder entrar na água.
Aqui todo mundo pode nadar e se divertir a vontade.
- Um dia, quando estávamos em Vang
Vieng (aqui no Laos) e a Cris não estava passando muito bem e a Sílvia não
tava a fim de sair, eu fui sozinho descer o rio de bóia novamente.
Tava lá
flutuando, largado na bóia, só pensando na
vida (demorava mais de 3 horas) e então cruzei com o casal de cariocas
Amanda e Rafael.
Fomos os tres batendo papo e flutuando juntos rio abaixo.
Depois nos encontramos novamente aqui em Luang Prabang, caminhamos um pouco
juntos e combinamos de no dia seguinte rachar o tuk-tuk para o passeio nas
cachoeiras.
Eles ainda levaram dois novos recém-amigos, o Derek americano boa
gente e a Ha Bomi, coreana super simpática.
Passamos um agradável dia juntos.
Só isso.
Acontece que nessas poucas horas nos tres encontros conhecemos um
casal que pensa muito parecido comigo e com a Cris, deu gosto de ver.
E agora
torço pela felicidade deles.
Eles estão dando uma volta ao mundo em um ano, com
a grana super contada, quem quiser “ouvir histórias” acesse www.aivamosnos.com ou www.mundoaivamosnos.com.br .
Sabai di, casal !!
Da esquerda pra direita, eu, Cris, Ha Bomi, Derek, Sílvia, Amanda e Rafael. |
Voltando a Luang Prabang, participamos das comemorações do Ano Novo Budista, aqui chamam de Bun Pimai Festival.
Agora estamos no ano de 2557.
Pra eles
claro.
Eu ainda não estou tão maluco e pelo menos em que ano estamos (2014) eu
sei, agora confesso, os dias e os meses, as vezes esqueço.
Dia da semana então,
nem sei mais quantos são, rsrsrs.
As comemorações deles são bem no estilo
religioso, com respeito, dia de lavar as imagens de Buda.
Feirinhas. Shows.
Concursos.
E claro que também tem a parte da diversão.
E claro que também tem a parte da diversão.
E como eu já esperava é bem
inocente.
Ficam jogando água em todo mundo, as crianças com alguns jatinhos de
pistolas de plástico, agora os adolecentes e adultos já é com bacias e até
baldes, hahaha.
Todo mundo se encharca e se ferra, inclusive nós.
Desfile. As mulheres javali ? |
Desfile, os monges sérios e ninguém "perdoa", água neles também. |
Nos primeiros dias eram só alguns ... |
... depois tinha gente jogando água pra tudo quanto era lado ... |
... era sair na rua e voltar ensopado. |
Mais fotos :
Perto do nosso hotel ficava essa ponte de bambu sobre o rio Nam Khan, e do outro lado, dentre outras coisas, tinha um bar muito legal e uma boa pizzaria. |
Rua calma, com casas com arquitetura francesa, como todas aqui. |
Bar ao ar livre e com vista para o rio. |
Preparações para a festa de ano-novo. |
Preparadas para o desfile. |
Wat Xieng Thong. |
Dentro desse templo ... |
... tem uma famosa imagem de bronze, do Buda deitado, do séc. 16. |
Existem muitas posições das imagens de Buda, cada uma com seu significado. Essa é Parem de Brigas. |
Assistindo o desfile. Na foto não dá pra ver, mas sim, nós estamos encharcados ! O cabelo está seco porque com o calor que faz aqui seca em 15 minutos. |
Aqui acaba nossa viagem pelo Laos.
Mas vou fazer mais um post, com o valor das despesas e, em vez de algumas conclusões finais, resolvi fazer um "comparativo" do Camboja com o Laos.
Já está quase pronto, publico amanhã ou depois.
Putz, bem legal!!!
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