quarta-feira, 16 de abril de 2014

LUANG PRABANG - LAOS



Viemos de Nong Khiaw pra cá de van em 3 hs e US 5/ cada.
Na ida foram 9 dólares cada e na volta 5, no mesmo tipo de transporte e pelo mesmo trajeto (?!?).

E então ficamos mais 6 noites no Phasith Guesthouse, legal e bem localizado, US 20/ noite. Antes de irmos para Nong Khiaw já tínhamos ficado 4 noites aqui.







Dez dias em Luang Prabang é bastante tempo mas a cidade é bem legal e além de ser a cidade mais visitada de todo o país, é considerada a capital artística e religiosa do Laos.
A capital oficial mesmo é Vientiane que tem quase dez vezes mais habitantes.

O centro da cidade é uma faixa estreita que tem de um lado o rio Mekong e do outro o rio Nam Khan, é bem bonito, tem uma arquitetura preservada com influencia francesa, bastante lojinha, restaurantes, bares e pousadas e também é local de algumas  feirinhas.
Uma noturna de artesanatos e quinquilharias em geral, outra de comidas e também tem as diurnas, de comidas prontas, de frutas, vegetais e outros alimentos e de roupas.




Centro de Luang Prabang e rio Mekong. A cidade é bem arborizada.





Encontro dos rios Mekong e Nam Khan.



Feira noturna.



Feira diurna. Alguns daqueles cestinhos de palha são para se cozinhar alimentos no vapor.



Feira diurna, esses arranjos de flores são para oferendas nos templos.



Feira de comidas noturna. Voce paga US 1,20, e se serve uma vez só, mas pode lotar o prato.



Templos então tem para todos os gostos, alguns muito bonitos e outros com muita história.
No centro da cidade e redondezas são mais de 30.
O Laos tem mais de 90% de sua população formada por budistas.
E quase todo menino laotiano passa, pelo menos uma vez na vida, por seu período monástico.
Tem mesmo bastante monge por todo lado aqui em Luang Prabang, mas onde eu realmente vi muitíssimo mais foi no Mianmar.



Esses monges na foto eram todos adolecentes.



Passamos nossos dias caminhando prá lá e prá cá, um dia até alugamos umas bicicletas, mas foi só para comprovar que a cidade é tão pequena que nem eram necessárias.








Visitamos o belo palácio real, que hoje foi transformado num museu.
O Laos foi um reinado mas depois de instalado o atual regime comunista, o rei e sua família foram tirados do palácio e hoje vivem em outro lugar qualquer, ouvi dizer que eles mudam (ou são mudados) de cidade de tempos em tempos e que o rei deposto não foi esquecido pelo povo e também que nunca foi maltratado pelos governantes comunistas.



Palácio, que hoje em dia é um museu.



Bonito templo do palácio.



Visitamos vários templos.



Wat Mai (wat significa templo).



Wat Aham.



Wat Visoun.



Wat Xieng Thong.



Fomos um dia nas cachoeiras de Tad Khuang Si, imperdíveis, são lindas, ficam a 30 kms da cidade.
Fomos de tuk-tuk, US 25, independente do número de pessoas, cabem até umas 10 e inclui a ida, mais umas tres ou quatro horas lá e a volta.
Me fez lembrar um local na Croácia que se chama Parque Nacional Plitvicka Jezera, esse croata tem a vantagem de ser bem mais estruturado, muito maior e ainda mais bonito que aqui mas com a grande desvantagem de não se poder entrar na água.
Aqui todo mundo pode nadar e se divertir a vontade.



Formam-se várias piscinas naturais como esta.



A cor da água era linda.



Nada mal.



Um aparte :
- Um dia, quando estávamos em Vang Vieng (aqui no Laos) e a Cris não estava passando muito bem e a Sílvia não tava a fim de sair, eu fui sozinho descer o rio de bóia novamente.
Tava lá flutuando, largado na bóia, só pensando na  vida (demorava mais de 3 horas) e então cruzei com o casal de cariocas Amanda e Rafael.
Fomos os tres batendo papo e flutuando juntos rio abaixo.
Depois nos encontramos novamente aqui em Luang Prabang, caminhamos um pouco juntos e combinamos de no dia seguinte rachar o tuk-tuk para o passeio nas cachoeiras.
Eles ainda levaram dois novos recém-amigos, o Derek americano boa gente e a Ha Bomi, coreana super simpática.
Passamos um agradável dia juntos.
Só isso.
Acontece que nessas poucas horas nos tres encontros conhecemos um casal que pensa muito parecido comigo e com a Cris, deu gosto de ver.
E agora torço pela felicidade deles.
Eles estão dando uma volta ao mundo em um ano, com a grana super contada, quem quiser “ouvir histórias” acesse www.aivamosnos.com  ou www.mundoaivamosnos.com.br .
Sabai di, casal !!

 

 
Da esquerda pra direita, eu, Cris, Ha Bomi, Derek, Sílvia, Amanda e Rafael.




Voltando a Luang Prabang, participamos das comemorações do Ano Novo Budista, aqui chamam de Bun Pimai Festival.
Agora estamos no ano de 2557.
Pra eles claro.
Eu ainda não estou tão maluco e pelo menos em que ano estamos (2014) eu sei, agora confesso, os dias e os meses, as vezes esqueço.
Dia da semana então, nem sei mais quantos são, rsrsrs.

As comemorações deles são bem no estilo religioso, com respeito, dia de lavar as imagens de Buda.
Feirinhas. Shows. Concursos.
E claro que também tem a parte da diversão.
E como eu já esperava é bem inocente.
Ficam jogando água em todo mundo, as crianças com alguns jatinhos de pistolas de plástico, agora os adolecentes e adultos já é com bacias e até baldes, hahaha.
Todo mundo se encharca e se ferra, inclusive nós.




Desfile. As mulheres javali ?




Desfile, os monges sérios e ninguém "perdoa", água neles também.




Nos primeiros dias eram só alguns ...



... depois tinha gente jogando água pra tudo quanto era lado ...



... era sair na rua e voltar ensopado.



Mais fotos :



Perto do nosso hotel ficava essa ponte de bambu sobre o rio Nam Khan, e do outro lado, dentre outras coisas, tinha um bar muito legal e uma boa pizzaria.



Dentro desses cestos tem porquinhos vivos, o pessoal vende assim que é pro bicho nem se mexer, pois quase sempre o comprador vai levá-los embora de moto. Esses eram pequenos, mas já vi gente levando porco adulto na moto, desse mesmo jeito.



Rua calma, com casas com arquitetura francesa, como todas aqui.



Bar ao ar livre e com vista para o rio.



Preparações para a festa de ano-novo.



Preparadas para o desfile.



Wat Xieng Thong.



Dentro desse templo ...



... tem uma famosa imagem de bronze, do Buda deitado, do séc. 16.



Existem muitas posições das imagens de Buda, cada uma com seu significado. Essa é Parem de Brigas.



Esse é o templo do palácio e dentro dele está uma imagem de Buda de ouro maciço que é a mais importante e que deu o nome a Luang Prabang, nesse dia de Ano Novo ela sai em procissão, neste carro dourado, e é levada até um outro templo próximo onde será lavada pelos monges, depois volta para cá.



Essas crianças pobres estão "roubando" as oferendas que as pessoas põe perto das imagens (nesse caso eram sucos e chocolates). Ninguém liga pra isso. A idéia é essa, se alguém necessitado precisa, pode pegar a vontade.



Assistindo o desfile. Na foto não dá pra ver, mas sim, nós estamos encharcados ! O cabelo está seco porque com o calor que faz aqui seca em 15 minutos.



Aqui acaba nossa viagem pelo Laos.
Mas vou fazer mais um post, com o valor das despesas e, em vez de algumas conclusões finais, resolvi fazer um "comparativo" do Camboja com o Laos.
Já está quase pronto, publico amanhã ou depois.






Um comentário: